Categoria: Cultura

Por uma psicologia desde América Latina e para América Latina

Por Pedro Henrique Antunes da Costa e Kíssila Teixeira Mendes Apresentação do livro “¿Nuestra América, nuestra psicología? Psicologia, crítica(s) e caminhos possíveis“, publicado pela LavraPalavra Editorial, cuja atividade de lançamento online ocorrerá no próximo dia 18/05, às 19 horas, em nosso Facebook. Nós, latino-americanos Somos todos irmãos mas não porque tenhamos a mesma mãe e

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Os cínicos não servem para esta profissão: sobre o bom jornalismo

Por Ryszard Kapuściński, via Guao, traduzido por Beatriz Aguiar A obra “Los cínicos no sirven para este oficio: Sobre el buen periodismo” (2002) é uma coletânea de diferentes participações do jornalista literário Ryszard Kapuściński em congressos. O seguinte texto faz parte da entrevista cedida no dia 27 de novembro de 1999 no evento “De raça

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Poema à Bessa: transformação, reconhecimento e incômodo da poesia popular

Por Wescley Pinheiro*  “Ser poeta é mais práxis que identidade. Arte é unidade, ação e reflexão, exercício e comunicação do sensível, síntese nada divisível de forma e conteúdo. Bessa é poeta por escrever poemas, por ser lido e, sobretudo, por ser assim reconhecido pelas pessoas que são atingidas por sua arte.” No último mês de

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Marighella e o patrimônio cultural

Por Victor Plasa[1] Esse artigo visa debater a construção da consciência de classe em torno do Memorial a Carlos Marighella. Para isso partimos das noções de classe, cultura e experiência em E.P. Thompson, recorrendo a um controlado ecletismo com o conceito de lugares de memória de Pierre Nora e a discussão acerca do patrimônio feita

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A espiral do subdesenvolvimento na literatura de Gabriel García Márquez

Por Agustín Cueva, traduzido por Leonardo Godim O presente texto consiste no “Prólogo”, escrito por Agustín Cueva à edição de Ninguém escreve ao coronel e Cem anos de solidão, Caracas, Biblioteca Ayacucho, vol. 147, outubro de 1989. Publica-se a presente edição com a expressão autorização da Biblioteca de Ayacucho. Todas as notas são do autor,

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“Não Olhe para Cima” e o Pato com o Coelho

Por Philippe Augusto Carvalho Campos “Com efeito, o filme, a partir de sua matriz e contra-matriz pode ser lido como sintoma da divisão que atravessa nossa sociedade, cujos atores lutam em dimensões diferentes e por isso nunca se encontram em solo comum, a sociedade nunca se unifica como é o caso de Impacto Profundo. É

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Sergei Eisenstein e o cinema da esperança revolucionária

Por Agnello Camarero Oliveira (militante UJC/PCB), estudante de Direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Para qualquer cinéfilo digno desse título Sergei Eisenstein com toda certeza já passou por seu “cardápio” e também com toda certeza percebeu algo óbvio de que Sergei era um diretor e roteirista totalmente voltado para produção agitativa e propagandística da revolução socialista

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Sobre a reprodução da militância, as tarefas organizativas e a divisão sexual do trabalho – “olhar o mundo com olhos de mulher”

Por Isadora Maria Nardes Gomes[1] “O trabalho de organização também é resistência” talvez seja a única fala importante da personagem de Clara Charf no filme Marighella (2019), de Wagner Moura. Dentre os problemas do filme, talvez o que seja mais marcante para as camaradas e companheiras que assistiram, é a perpetuação da figura do revolucionário

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